Durante milênios, os agricultores aperfeiçoaram a natureza cruzando diferentes espécies e variedades vegetais para obter plantas com determinadas características. Há cerca de 3 mil anos, por exemplo, lavradores chineses cultivaram uma leguminosa silvestre que produzia um feijão preto ou marrom - a soja. As amostras de soja selecionadas entre de 7 mil variedades ilustram a grande diversidade obtida por meio de técnicas convencionais de cultivo.
Algo semelhante ocorreu com o milho, resultando no aumento da produtividade das colheitas desde o início do século.
Atualmente, muitas espécies vêm sendo aperfeiçoadas pela engenharia genética. Cientistas transferem genes de umas espécie para outra e criam cópias identicas de plantas - processo conhecido como clonagem. Para produzir pinheiros genéticamente idênticos, por exemplo, tratam fragmentos de tecido de uma determinada árvore com uma solução de hormônios responsáveis pelo crescimento vegetal. É possível que em breve, as pesquisas permitam o desenvolvimento de árvores exclusivas com características específicas.
Tomates genéticamente alterados podem passar por mais dias amadurecendo no pé. Ao isolar o gene que amolece os frutos maduros e inserir uma cópia inversa desse gene na planta, os cientistas conseguiram atrasar o procedimento do tomate. Assim, ele não precisa ser colhido ainda verde e seu sabor fica mais acentuado.
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