As bactérias representam um material excepcional para trabalhos em Engenharia Genética. O motivo é simples: as técnicas empregadas conseguem atingir apenas uma porcentagem pequena dos organismos tratados. No caso de bactérias, trabalha-se com um número muito grande de organismos ao mesmo tempo; pelo menos em algumas delas, forçosamente, o enxerto de genes será bem-sucedido. Basta em seguida selecionar de alguma forma as bactérias "transformadas" e permitir que elas se reproduzam: todos os descendentes apresentarão a modificação, que passa a ser hereditária.
A célula bacteriana é tipicamente procariótica, isto é, não possui carioteca nem orgânulos citoplasmáticos (Células de vegetais e de animais); tem apenas um cromossomo, contituído por uma molécula de DNA circular, sem proteínas associadas ao DNA, como nos eucariontes. Assim, a informação genética da bactéria está numa única molécula de DNA.
Além do cromossomo bacteriano, são encontradas pequenas moléculas de DNA circulares capazes de produzir independentemente o DNA cromossômico, os plasmideos, não-essenciais à bactéria, mas que contém alguns gênes. Os plasmídeos mantém uma existência independente do cromossomo maior; no entanto, sua duplicação é sincronizada com a da bactéria, garantindo assim sua trasmissão para as bactérias-filhas. Em Engenharia Genética, é nos plasmídeos que podem ser incorporados genes "estranhos" à bactéria, experimentalmente. A bactéria passa a produzir as proteínas que esses genes codificam, o plasmídeo se duplica junto com o gene enxertado e os descendentes da bactéria conservam a capacidade de produzir a tal proteína.
Além do cromossomo bacteriano, são encontradas pequenas moléculas de DNA circulares capazes de produzir independentemente o DNA cromossômico, os plasmideos, não-essenciais à bactéria, mas que contém alguns gênes. Os plasmídeos mantém uma existência independente do cromossomo maior; no entanto, sua duplicação é sincronizada com a da bactéria, garantindo assim sua trasmissão para as bactérias-filhas. Em Engenharia Genética, é nos plasmídeos que podem ser incorporados genes "estranhos" à bactéria, experimentalmente. A bactéria passa a produzir as proteínas que esses genes codificam, o plasmídeo se duplica junto com o gene enxertado e os descendentes da bactéria conservam a capacidade de produzir a tal proteína.
Uma bactéria muito utilizada é conhecida como Escherichia coli, que mora habitualmente no intestino humano. Em condições adequadas, uma população dessas bactérias reproduz-se a cada 20 ou 30 minutos. Começando-se com uma única célula, obtém-se 24 gerações em 12 horas. Os descendentes são identicos à primeira bactéria (com exceção dos possíveis mutantes) e constituem o que chamamos de colônia ou clone.
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